terça-feira, 13 de abril de 2010

A fé cega

Ando de joelhos, em rastejos lentos vou pagando um alto preço
Esse sacrifício devaneio, longo passo de um homem cheio
De amor, sufocado por respostas negativas recebidas
Um horror plantado em um coração doente


Cansado de perder a minha fé pois escapava-me das mãos
E sem acreditar eu prossegui e consegui fingir que não
Não pertenço ao amor, eu fui um péssimo ator
Plantei em mim rancor de quem não quis me amar


Agora cheio de coragem e fé eu encontrei a quem me salve
O meu amor hoje é de uma mulher cheia de infiéis fiéis
Que a enxergam sem saber pra onde olhar, são reflexos no espelho
A fé cega baseada em imagens


Crer para ver

Se render a um impulso

Forte é fraco

A vantagem é de quem

sabe o caminho

Sozinho, sem trato

se perderá por inteiro


amor tão implorado

Muito me iludi

Busquei o equilíbrio

Algo para me suprir

Minha maior fortaleza me destrói

Me põe à mesa

Junto a todo o resto de cadáveres

mortos fetos


Crer para ver

Se render a um impulso

Forte é fraco

A vantagem é de quem

sabe o caminho

Sozinho, sem trato

se perderá por inteiro


Ah não se contenha
vá ao chão,
Eu sei, difícil suportar
Encontrar , entregar-se



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