domingo, 6 de dezembro de 2009

Apenas o obscuro

Passa o tempo
O tempo passa
É a vida que nos vaza
Pelas mãos
Que não há perdão
Há dor, temor
a face do horror
Coração que não sabe amar
Vive a lamentar
Quer morrer
Veja seu filho crescer
Não se avexe
não se apresse
para ver tudo acabar assim
O fim será ruim
se você quiser

Me ame,
e esqueça quem te odeia
odeia por que não te conhece
você só ver o mau em tudo
o mau do mundo
enxerga apenas o obscuro

borboletas negras fazem pra ti um jogo impressões
cegas ou talvez boas demais
e no final quem sempre perde é o bem
sua concepção
minha indiguinação

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